terça-feira, 28 de abril de 2009

Recado

Queridos papai e mamãe, estou fugindo de casa. Me desculpem, mas eu não consigo lidar com a monotonia da vida da classe média. Todos na escola são uns idiotas, e se mais uma pessoa falar da versão de Susan Boyle para "Les Misérables", vou vomitar (...). Eu amo vocês todos, mas tenho que sair dessa Eu estou indo pra Somália para me tornar um pirata. (Ike - irmãozinho do Kyle, personagem da lendária série americana South Park.)

É incrível como os caras sabem colocar em desenhos animados exatamente aquilo que estamos sentindo e pensando.

domingo, 26 de abril de 2009

Garota Enxaqueca recomenda

Ontem fomos conhecer a Priscillas, uma loja de pães que existiu em Nova York e que agora existe em Porto Alegre.
O Bernard, que é dono da Priscillas, nasceu em NY e cresceu por lá entre sacos de farinha, raspas de chocolate e cheirinho de pão assado. Isso porque os pais dele eram os donos do legítimo Priscillas lá na Big Apple e foi com os velhos que ele aprendeu as receitas deliciosas que foram importadas pra cá.
Ele e a Osi são nossos amigos e há tempos ja haviam nos convidado pra conhecer a loja, mas só ontem é que acabamos indo. Tudo é preparado por eles mesmos e tudo é simplesmente d-e-l-i-c-i-o-s-o. As receitas são leves, eles não usam gordura trans e a matéria prima é de primeira linha. Começamos experimentando um pãozinho mega bom recheado com queijo, depois passamos pra um brioche igualmente incrível, detonamos um brownie espetacular e acabamos com um cup cake de limão inexplicável.
Enquanto degustávamos as delícias e batíamos um papo com a Osi e o Bernard confortavelmente instalados num simpático sofazinho de madeira que fica na rua, lá dentro o melhor pão que eu iria comer na minha vida estava sendo assado. E eles nos ofereceram um pedaço bem generoso para levarmos pra casa e provarmos. Trata-se de um pão doce, coberto com castanhas picadas, uva passa (que eu dispensei), um toque de canela e malte. Não tem explicação o sabor e a consistência daquele pão. De comer de joelhos e sem contar as calorias.
Well, quando já estávamos nos finalmente e quase saindo da loja, olhei pro balcão e uma torta de chocolate de cinema me olhava descaradamente. Não resisti e trouxe uma fatia pra casa. Trata-se de um levíssimo bolo de cacau recheado com doce de leite e coberto por um ganache. Não preciso dizer mais nada, né?
Então, tá dada a dica: VÃO AO PRISCILLAS.

Priscillas fine food NYC
Rua Domingos José de Almeida, 32 loja 101 (quase na esquina da Protásio)
De terça a sábado, das 11h às 19h
Não aceita cartões de crédito ou débito ainda, então vá preparado e leve $$.
Quer saber mais? Então clica aqui assista a matéria feita lá no Priscila's pelo programa Estilo TV Com

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Her morning elegance

Têm algumas pessoas, especialmente do sexo feminino, que me passam uma sensação de serem embaladas à vácuo e imunes às intempéries do desgastante dia-a-dia. Deu pra entender? Vou tentar explicar melhor então.
Eu tive uma colega de trabalho que todo o santo dia de manhã quando ela chegava no escritório a sensação que eu tinha é que ela tinha saído de um ensaio editorial da Vogue francesa, tamanha era a sua elegância e o seu frescor. Nada nela estava fora do lugar: a maquiagem na medida certa, o lenço de seda no pescoço milimetricamente enrolado, o sapato impecável, o esmalte nas unhas sem nenhum descascado, o cabelo sem um fiozinho sequer arrepiado. Nos dias quentes do verão em Forno Alegre, onde todo mundo usava vestido de alcinha e sandália rasteira e mesmo assim destilava, ela se apresentava de calça social, camisa de manga comprida, o mesmo cabelo perfeitamente escovado e nenhum indício de suor. Aliás, acho que aquela pessoa não suava.
E é essa a sensação que eu comentei lá no começo do post: pessoas embaladas à vácuos e imunes ao tranco do cotidiano. Pessoas que parece que não suam, que não se sujam, que não fazem coco, que não tem mau hálito, que comem feijão ou alface e jamais ficam com restos no dente, que não se reproduzem, que não tem um bad hair day, que sabem direitinho a roupa que vão usar quando abrem o roupeiro de manhã, que conseguem manter uma certa elegância mesmo estando de abrigo e tênis. Enfim, pessoas do tipo perfeitinhas, sabe?

quinta-feira, 23 de abril de 2009

A vida não é filme você não entendeu

Eu acho incrível como conseguimos nos enxergar em outras pessoas, sejam elas partes da nossa vida real ou da ficção. Por um lado acho que ter a habilidade de fazer isso é muito bom porque conseguimos perceber claramente no outro aquilo que estamos fazendo de ruim, aquilo que podemos melhorar em nós mesmos já que não podemos mudar as outras pessoas.Por outro lado enxergamos coisas que nem sempre estamos afim de ver, que escondemos de nós mesmos porque são difíceis de lidar. E quando elas aparecem assim escancaradamente na nossa frente, não temos como fugir e acabamos obrigados a tomar uma atitude.
Ontem eu fui ao cinema com as minhas amigas ver um filme que eu já tinha visto. E me enxerguei d-i-r-e-i-t-i-n-h-o numa das personagens. E não gostei do que eu vi. Meu alívio é saber que aqui na vida real, dá pra apagar o roteiro e fazer de novo, dá pra mudar o cenário, o figurino, redesenhar o storyboard, rever os diálogos, alterar os enquadramentos. O que não dá é pra mudar os personagens.

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Poucas&Boas

Um coisa que Deus não me deu foi paciência. Definitivamente não nasci com o dom maravilhoso dessa virtude. Confesso que não tenho paciência pra nada, sou pavio curto, quero tudo pra ontem. E além disso, não tenho paciência mesmo com gente burra e pior, não consigo disfarçar. Só não digo na cara da outra pessoa "vem cá, tem neurônio nessa cabeça?" porque educação Deus também não me deu, mas disso a minha mãe se encarregou.

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Um dos meus sonhos dourados será um dia descer do carro na garagem do meu prédio no final do dia e carregar nas mãos apenas a chave do veículo. No máximo minha bolsa. Mas eu não consigo, não tem jeito. Sempre tenho algo mais pra carregar: sacolas de super, bolsa com as roupas da academia, sacola da aula de costura, revistas, papéis, lixo que se acumula no carro. Me sinto o próprio burro de carga toda vez que chego em casa.

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Eu tenho o péssimo hábito de fazer tudo ao mesmo tempo agora, qualquer dia desses sou capaz de entrar em curto circuito. Enquanto escrevo esse post to falando com dois amigos no MSN, to comendo, to colocando lembretes no celular de coisas que eu não posso esquecer de fazer. Não há cérebro que aguente!

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Além de jogar futebol e fazer aulas de costura, eu tenho dois outros hábitos estranhos para muitas pessoas: eu como e amo papinha de nenê da Nestlé e não sei dirigir de sapato. Eu juro que eu sou normal, tá?

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Twitter, Facebook, Orkut, blogs, redes sociais. Viciei total nessa parafernália. Só me falta agora comprar um SmartPhone pra eu me transformar numa nerd.

terça-feira, 21 de abril de 2009

Poucas&Boas

Como eu ja comentei em um post anterior, eu parei de fumar há exatos 20 dias completados hoje. Estava tomando medicamentos pra segurar a onda até ficar alérgica ao componente principal e ter que suspender o tratamento. Continuo sem fumar, mas em compensação, comecei a comer feito louca. Não posso ver um chocolate na frente que não sossego enquanto não terminar com ele. Primeiro foram duas barras de chocolate com 50% de cacau que eu ganhei de Páscoa do namorado e agora está na minha mira um ovo de chocolate ao leite Nestlé de 500g. Não sei até quando o pobrezinho vai durar na minha geladeira, mas certamente será curta a vida dele.

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Toda vez que eu vou no drive thru do McDonald's eu volto com meu carro encharcado. Porque eles enchem os copos de refrigerante até a boca e as tampas não foram projetadas pra aguentar os solavancos no caminho da lanchonete até em casa. Resultado: o líquido vai pingando e emporcalhando todo o carro. Não sei porque eles não usam no drive as mesmas tampas que eles usam nos copos quando se pede Mc Entrega. São tampas especiais que evitam derramamento de líquidos.

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Sapato branco só pode usar quem trabalha na área da saúde e mesmo assim, que fique restrito o uso ao local de trabalho. Nada pode ser mais brega do que sapato branco. Pois hoje no shopping vi uma fulana de mini saia, meia calça cor da pele e.... scarpin branco. A visão do inferno é lógico.

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Já se deram conta de que falta muito pouco tempo pra chegarmos no meio do ano??? O tempo não para, já dizia Cazuza.

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Acho um absurdo lojas que insistem em não colocar preço nos produtos e até onde eu sei, isso é contra a lei. Pois hoje fui na M.Officer trocar uma camisa que eu ganhei, mas que não gostei. O rapaz que me atendeu me deu o valor da camisa e eu saí a cata de outra roupa no mesmo valor pra efetuar a troca. Para a minha surpresa nenhuma peça tinha etiqueta de preço e eu tinha que ficar perguntando pro atendente sobre o valor de tudo o que eu havia gostado. Um absurdo!

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Ivete Sangalo anuniciou que ta grávida de 4 meses. Já é brabo ter que aturar a mídia massacrando com notícias sobre a cantora sem nenhum motivo especial, agora então vai ser simplesmente insuportável. Posso apostar que ela e seu reprodutor serão capa da próxima edição da Caras e no ensaio fotográfico feito na casa da cantora para ilustrar a reportagem, ela posará com a barriga de fora e uma roupinha de bebê por cima. Ai, que tédio!!!!!

sábado, 18 de abril de 2009

Yes, weekend!

Li num outro blog uma coisa que eu adorei: que a palavra mais bonita da língua portuguesa é feriadão.
Nada de saudade, amor, essas coisas aí. A melhor palavra é sim F-E-R-I-A-D-Ã-O.
Detesto essas pessoas que reclamam de anos com muitos feriados porque dizem que isso atrapalha os negócios. Que se fodam os negócios!!!!! Todo mundo passa a vida inteira dedicando dias, noites, finais de semana pros negócios. O mundo não vai deixar de girar por causa dos feriadões, ninguém vai ficar mais pobre ou menos rico porque vai sair do escritório numa sexta e só voltar na quarta.
Quando eu recebo um calendário do ano novo, a primeira coisa que olho são os feriadões previstos. E faço planos pra todos eles: ir pra praia, ir pra serra, ficar em casa fazendo porra nenhuma, ir pra casa dos meus pais, ir pra um lugar que eu ainda não conheça.
Que venham os feriados, os feriadões prolongados e emendados, que venham os dias de ócio! Caso alguém ainda não saiba, fazer nada muitas vezes significa fazer muito!

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Home sweet home

Eu adoro a minha casa. Com certeza ela não é a mais bem decorada da cidade e nem possui todos os equipamentos eletrônicos de útima geração existentes no mercado, mas ela tem a minha cara, o meu jeito, as coisas que eu mais gosto.
Tudo bem que as poltronas da sala compradas por um preço irrisório ainda precisem ser forradas com um pano mais adequado, tudo bem que o quarto de hóspedes esteja mais pra guarda entulhos do que outra coisa, mas ainda assim eu gosto da minha casa.
Aqui o sol entra sem pedir licença todos os dias de manhã bem cedo e só se despede lá pelo meio da tarde. Aqui tem uma brisa fresca no final do dia. Aqui tem a parede vermelha com o quadro preto e branco do Romero Britto que foram presentes do meu namorado. Aqui tem a fotinho da minha afilhada que eu amo sorrindo num porta-retrato. Aqui tem as recordações de uma viagem pela Europa com meus pais e meus irmãos, tem as plantinhas da Luana que ficaram sob meus cuidados, tem as almofadas do sofá da sala feitas por mim mesma quando comecei a costurar e tem a presença das amigas que estão longe.
Não existe outro lugar no mundo para onde eu tenha tanta vontade de correr quando estou triste, chateada, aborrecida ou preocupada. Não existe outro lugar no mundo pra onde eu tenha vontade de voltar quando meu dia chega ao final. Não existe outro lugar no mundo que eu sinta tanta falta quando viajo por longos períodos.
Por essas e outras razões que muito mais do que minha casa, isso aqui é o meu lar.

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Poucas&Boas

Apesar do nome, Porto Alegre anda triste. Ou melhor, violenta. Muitos assaltos e muita violência tem feito parte da rotina de quem mora por aqui e eu confesso que tem vezes que eu fico com medo de ser sequestrada ou roubada. Procuro não marcar bobeira e tomo algumas medidas de precaução: não ando com todos os cartões de crédito na bolsa; não paro em sinal vermelho depois das 22h e nem tenho a mania horrorosa de ficar colada no carro da frente; tenho uma bolsa falsa que está mais ou menos à mostra e que eu entregarei sem problema nenhum caso algum larápio resolva me assaltar no sinal. Não dá mais pra se arriscar.

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Resolvi parar de fumar faz quase 20 dias e pra não sofrer a crise de abstinência resolvi fazer uso de remédio, afinal, é pra isso que os caras estudam anos e anos a fio. Larguei o cigarro mas em compensação, ganhei uma alergia medicamentosa terrível e to me sentindo a própria Fiona: não to verde ainda, mas to inchada. Não consigo caminhar e minhas mãos doem. Antes eu tivesse continuado com meu cigarrinho....

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Tem gente que acha graça quando eu falo que faço aulas de costura e produzo minhas próprias roupas e que eu jogo futebol. Qual é a graça??? Ou será que é inveja???

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Já foram ao cinema assitir Ele Não Está Tão Afim de Você??? Então vão! E levem os namorados, maridos e afins. Tirando o final hollywoodiano demais pro meu gosto, o filme é esclarecedor, educativo e deveria fazer parte do currículo escolar junto com Sex and The City.

quarta-feira, 8 de abril de 2009

One

Já fiz uma vez um post no meu antigo blog falando sobre a vida das pessoas que moram sozinhas, os famosos “single” na classificação marketeira. Já fiz até um trabalho no pós graduação sobre este público, seus hábitos de consumo e principalmente, suas carências em relação à produtos.
Pois bem, eu sou uma single e enfrento algumas dificuldades na hora de fazer o rancho no supermercado porque simplesmente tudo é vendido em grande quantidade. Apesar de a tendência do mercado e diversas pesquisas apontarem para este norte, poucas foram as empresas que olharam para os singles e fizeram alguma coisa por eles.
Vamos aos exemplos práticos para que a compreensão fique mais clara. Refrigerante: ok, ok, eu sei que hoje existe uma infinidade de tamanhos refrigerantes que vão desde a embalagem de 3,5 litros até 200 ml. Tem latinha, garrafa PET, garrafinha de vidro, garrafão. Pra quem vive só e não consome muito refrigerante, o ideal seria comprar uma das mini garrafinhas de vidro ou uma PET de 600 ml. Pra quem consegue, serve uma latinha. Pois digo pra vocês que é mais barato comprar uma 2 litros e jogar fora metade da garrafa depois que ela mofar na geladeira, do que comprar uma PET de 600ml. Aquelas mini garrafinhas de vidro com a dosagem certa do líquido sagrado são carésimas. Continua saindo mais em conta comprar 2 litros de Coca-Cola, tomar metade e jogar a outra metade fora.
Outro exemplo: requeijão. Nem falo por mim que como todo dia e me dou bem com aquele tradicional copo de 220g, mas tem gente que come vez ou outra e acaba tendo que por fora o produto porque ele mofa.
Mais exemplos: temperinho verde (tinha que ser possível comprar só 2 ou 3 galhinhos), maionese, farinha de trigo (deveriam vender à granel), verduras em geral, alguns enlatados.
Até pouco tempo atrás eu poderia engrossar essa listinha com dois produtos cruciais pra quem mora só: pão e leite. Os pães industrializados não são vendidos em embalagens de menos de 300g e quem mora sozinho mais cedo ou mais tarde vai comer pão velho, bem como tomar leite azedo já que o mínimo vendido era 1 litro. Era porque a Piá, uma indústria de laticínios gaúcha, olhou pros singles e lançou no mercado uma embalagem com meio litro de leite a um preço justo (menos de R$ 1,00). O mesmo aconteceu com o pão industrializado: a Vital, empresa igualmente gaúcha, lançou 3 tipos de pães cujas fatias são bem menores que o comum, ou seja, o consumo é maior e não dá tempo de deixar o produto envelhecer. E o melhor: assim como o meio litro de leite o preço do pão também é honesto.
É inaceitável que num mundo onde muita gente morre de fome tenhamos que desperdiçar comida porque sai mais barato. É inadmissível que a nossa indústria brasileira não seja capaz de fazer a sua parte e produzir itens que se adéqüem à realidade de uma grande parcela da população: os que moram só.

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Wal Smart

Ontem eu precisava ir ao supermercado de qualquer jeito, pois não tinha nem água em casa pra beber. Como eu trabalho fora de Porto Alegre não tenho como dar aquela fugidinha na hora do almoço pra resolver essas picuinhas da vida. Resolvi então que iria à noite, perto das 22h, que é a hora que eu saio da aula de costura. E fui no Nacional que tem bem atrás da minha casa. Não tenho dúvida de que esse deve ser o Nacional que concentra o maior número de gente feia por metro quadrado e não estou exagerando.
Enfim, fui lá e comprei uma meia dúzia de coisas que eu precisava e como já era perto do horário de fechar não enfrentei fila no caixa, algo que é bem comum naquele Nacional. Na minha frente tinha apenas um casal comprando 360 reais em latinhas de Skol e resolveram pagar a conta em dinheiro. Foi nesse momento que meus problemas começaram. A senhora que estava operando o caixa teve que chamar alguém pra ajudar a contar as notas e conferir uma por uma pra ver se não eram falsas. E eu ali plantada. Depois de contar, recontar e colocar cada uma das notas contra a luz, o casal se foi empurrando 2 carrinhos abarrotados de cerveja e eu pensei que fosse ser atendida. Ledo engano. A operadora do caixa e a outra que havia sido chamada pra contar o dinheiro seguiram contando dinheiro e falando bosta, e eu ali quarando e olhando pra elas com cara de cu. O atendimento nesse Nacional é tão precário que elas não foram capazes de se dirigir a mim e simplesmente dizer “desculpe, aguarde só mais um instantinho que já vamos lhe atender, estamos apenas fechando o caixa”. Nada. Nem a merda me mandaram.
Uns minutos depois finalmente consegui que as minhas compras fossem registradas e um senhor coma garrafa de vinho na mão parou atrás de mim na fila. A senhora que estava operando o caixa olhou pra ele e disse: “desculpe, senhor, mas vai demorar um pouquinho porque eu vou ter que ajudar a moça a empacotar as coisas dela.” H-A-H-A-H-A!!! Se ela por acaso pensou que eu ia embalar as minhas compras, pobrezinha, se enganou.
Well, a senhora operado do caixa terminou de registrar as compras, fechou a conta, ficamos na função de passa cartão, digita senha e as minhas coisas estavam ali no final do balcão esperando pra serem empacotadas. Quando a função terminou, ela começou a colocar os produtos nas sacolas e eu ali parada, só olhando. Daí resolvi dizer pra ela que não me levasse a mal, mas eu achava um desaforo ter que ir no super, pagar pelas compras e ainda ter que embrulhar tudo porque o Wal Mart não disponibilizada funcionários para tal. Eu disse que meu salário não era pago por eles e que portanto, não ia trabalhar de graça. Sabe o que ela me disse? “Ah, pois é, mas é que eu também não sou empacotadora, eu sou operadora de caixa,” no que eu respondi “bom, cada um com os seus problemas”
Eu odeio o Wal Mart, odeio os supermercados deles, odeio o atendimento que eles dão aos clientes. Não é raro eu estar no caixa esperando que minhas compras sejam registradas e a operadora estar batendo papo furado com uma colega do lado. Acho um absurdo. E acho o fim da várzea que eles não disponibilizem empacotadores e que os clientes tenham que fazer o serviço. Tudo bem, já sei o que vocês vão dizer, que é por não terem pessoas pra colocar as coisas nas sacolas que os produtos deles são mais baratos do que a concorrência. Se esse for o caso, que cobrem um valor simbólico pra quem quiser ter as compras embaladas. Um empacotador deve custar uma ninharia pra eles e ainda por cima, contratando essas pessoas eles iriam fazer um bem em prol da sociedade diminuindo a taxa de desemprego no país. Mas não, é preciso lucrar mais e mais e mais do que eles já lucram.
ODEIO O WAL MART, ODEIO O NACIONAL, ODEIO O BIG. E convoco a todos que lêem esse blog que odeiem também e que não empacotem suas compras.
Pronto, falei.

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Chama a Neosa

Fui ao estádio ontem pra ver o jogo da Seleção. Nunca antes havia tido uma experiência como aquela, já que jamais pisei num estádio de futebol que não pra assistir algum show.
Foi legal, embora tenha sido muito entediante. A começar porque estávamos no terceiro melhor lugar do estádio (o primeiro era o camarote do Itaú e o segundo a Tribuna de Honra) onde o público era bem selecionado já que o preço do ingresso nivelava por cima. Tinha muita família, muito pai com filho pequeno no colo, muita mulher produzida no afã de ser flagradas pelas câmeras da Rede Globo e ter seus 15 segundos de fama. Tudo bem, não dá pra reclamar porque eu estava muito bem acomodada. O tédio maior ficou por conta da pelada de quinta categoria que foi apresentada em campo. No primeiro tempo o Julio Cesar, goleiro da seleção brasileira, simplesmente não encostou na bola e no segundo ele só “trabalhou” em três lances. Por aí da pra ter uma idéia do nível do time adversário, já que os brasileiros estão longe de ser o melhor time do mundo.
Mas tudo bem, valeu a pena e eu gostei. Mas da próxima vez quero ir num jogo com emoção pra sentir a vibe das torcidas, pra ver as arquibancadas tremerem e pra destampar muito xingando o juiz.


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Sono, muito sono toma conta do meu corpo. P-R-E-C-I-S-O dormir uma noite inteira e espero que seja hoje.


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Parece que vai começar o outono. Faz frio aqui no sul.

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Nos fones: Go Back – Titãs e Fito Paez em espanhol. .
Aunque me llames

Aunque vayamos al cine

Aunque reclamesAunque ese amor no camine

Aunque eran planes y hoy yo lo siento

Si casi nada quedó

Fue sólo um cuento

Fue nuestra historia de amor

Y no te voy a decir si fue lo mejor

Pues

Sólo quiero saber lo que puede dar cierto

No tengo tiempo a perder

Ya no se encantarán mis ojos en tus ojos

Ya no se endulzará junto a ti mi dolor

Pero hacia donde vaya llevaré tu mirada

Y hacia donde camines llevarás mi dolorFui tuyo, fuiste mía

¿Qué más? Juntos hicimos un recuerdo en la ruta donde el amor pasó

Fui tuyo, fuiste mía.

Tú serás del que te ame

Del que corte en tu huerto lo que he sembrado.

Me voy,

Estoy triste.

Pero siempre estoy triste.

Vengo desde tus brazos.No sé hacia donde voy....Desde tu corazón me dice adiós un niño y yo le digo adiós

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Não sei que título dar a este post

Algumas das minhas amigas e uma desconhecida acham que eu sou uma pessoa super bem resolvida. Hahahahahahaha!!!! Toda vez que ouço isso sobre mim mesma eu penso: ou elas estão tirando onda com a minha cara ou tadinhas, devem ter um retardo mental bem acentuado.
Bem resolvida, eu?!? Só porque eu consigo passar 24 horas sem ligar pro meu namorado e sem receber ligações dele? Isso não é sinal de ser bem resolvida, é sinal de ser independente emocionalmente falando. Só porque eu entendo que gostar de alguém não significa necessariamente ter que mantê-lo numa jaula? Isso não é indício de ser bem resolvida, isso é liberdade combinada com um pouco de noção e uma característica muito forte de quem nasceu sob o signo de aquário.
Elas avaliam a minha vida pelo meu relacionamento atual, que pra algumas delas é um modelo de sucesso e algo a ser copiado. Sinceramente, eu sou feliz no estilo de relação que construí com o meu namorado: cada um na sua com algumas coisas em comum. Não tem cobrança, algo que eu odeio. Não tem censura, algo que eu odeio também. Não tem barraco, crise de ciúme, espionagem em celular, desconfiança, proibições, todas essas coisas que contaminam um relacionamento e que só destroem ao invés de fortalecerem. Não tem nada disso porque nós temos segurança um no outro e construímos a nossa história baseados na sinceridade, na honestidade, na lealdade e na amizade. Aprendemos com os erros que cometemos em relações anteriores e estamos tentando fazer diferente dessa vez.
Sei que pra muita gente a nossa relação com todas essas características soa muito estranho e já vi muita cara de espanto quando eu falo que não ligo pro meu namorado todos os dias, que só encontro com ele nos finais de semana e que não me importo nem um pouco se ele diz que vai sair pra tomar chopp com os amigos. A nossa liberdade é o que nos prende, já dizia aquela música do Jota Quest.
E por isso, por eu pensar e viver assim, é que as minhas amigas e uma desconhecida me acham uma pessoa bem resolvida e segura. Elas só esquecem que a vida não se resume aos relacionamentos e que tem muitas outras coisas em questão que fazem uma pessoa ser bem resolvida por inteiro. E eu tenho muita coisa pra aprender, pra melhorar, pra viver antes de ser considerada uma pessoa bem resolvida.