segunda-feira, 12 de abril de 2010

A noiva cadáver e outras histórias

O pior pra uma mulher que ainda não casou, além dos olhares alheios de espanto, é a hora em que a noiva resolve jogar o maldito buquê na festa de casamento. Putaquemepariu! Coisa irritante são as pessoas que ficam nos empurrando literalmente pra protagonizar aquela cena ridícula e inaceitável de se jogar no chão pra pegar um buquê, acreditando que ao fazer isso, seus dias de solteirona estarão contados. Eu sempre sumo nas festas de casamento quando esse momento lamentável se apresenta. Prefiro padecer pra sempre no cemitério das baleias encalhadas à perder a classe disputando migalhas de flor com outras fulanas no meio de um salão lotado. Deus que me livre desse episódio infame! Amigas solteiras que me lêem, fiquem certas de uma coisa: se um dia eu casar na pompa e circunstância, prometo livrá-las dessa ceninha constrangedora e não jogar buquê, ta?

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Aliás, falando em festa de casamento, tenho ido à muitas nos últimos tempos. Sinal de que a vida ta andando e daqui a pouco será o momento de ir nas festinhas de 1 aninho dos filhos dos meus amigos.

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Eu sempre olhei pra minha vida e nunca me arrependi das coisas que fiz e das que deixei de fazer. Sempre tive a sensação de ter feito a coisa certa e sempre disse que faria tudo de novo se fosse preciso. De uns tempos pra cá essa certeza virou uma dúvida insuportável e eu me acho velha demais, no alto dos meus 33 anos, pra recomeçar e fazer tudo diferente. É possível trocar a rota em pleno vôo e mesmo assim não desperdiçar combustível e nem perder tempo demais na viagem?

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Pessoas constantemente inseguras e carentes são também constantemente chatas e insuportáveis.

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Silêncio. Taí uma coisa que anda fazendo falta nesse mundo.

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