sexta-feira, 23 de abril de 2010

Pensando alto


Não sou mãe ainda e to longe de ser, embora tenha vontade. E mesmo tendo uma mãe maravilhosa como a que eu tenho, não me sinto tocada por propagandas de dia das mães. Assim como os comerciais de cerveja, são todos iguais e utilizam uma fórmula já saturada. Mas fui surpreendida pelo filme das Lojas Renner que homenageia este ano justamente aquelas que ainda não são mães como eu, mas que também não deixa de se curvar à todas aquelas que ja tiveram o privilégio da maternidade. Assistam clicando aqui e entenderão do que eu to falando. Á propósito, este filme tem a cara da mãe, Magali Moraes, uma mulher linda, uma mãe mega zelosa e uma profissional de mão cheia de quem me orgulho de um dia ter sido colega e que hoje considero uma amiga.
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Meu cabelo ta doente. Tá podre. Seco, feio, volumoso, indisciplinado. E isso que eu trato, faço hidratação com os melhores e mais caros produtos do mercado a cada 15 dias. Corto as pontas a cada 3 meses. Não abuso do secador e da chapinha. Não uso shampoo de supermercado, só mportado e vendido em salão de cabeleireiro. Mas nada disso resolve. Alguma solução que não seja rapar totalmente a porra da cabeça?
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Não sou muito chegada no comportamento de massa. Quero dizer que prefiro ir na contramão do que todo mundo ta fazendo,usando, dizendo, vendo e ouvindo do que ser mais uma ovelhinha seguindo o rebanho, que mal sabe pra onde vai. Tá todo mundo dançando o Rebolation? Ótimo, taí um excelente motivo pra não me fazer dançar. Tá todo mundo usando calça boyfriend? Perfeito, vou seguir usando skinny então. Então quando eu leio em alguma revista ou site a expressão “must have” tenho vontade absurda de dar na cara de quem ta escrevendo. Aí mesmo é que eu perco totalmente a vontade de ter. Prefiro ser rotulada de “do contra” do que ser mais uma Maria vai com as outras. Pelo menos eu tenho personalidade e opinião própria.
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Alice no País das Maravilhas nem estreou nos cimemas ainda e ja perdi 50% da vontade de ver o filme. Sério. Agora tudo é inspirado em Alice no Pais das Maravilhas, desde festas descoladas em inferninhos de Porto Alegre, passando pela moda (isso era óbvio) e terminando em decoração de interiores. Semana passada ganhei 2 revistas femininas de uma editora e nas duas havia editoriais de moda inspirados adivinha em que? Alice no Pais das Maravilhas. Tudo bem que o filme deva ser sensacional (embora haja controvérsias), que o auê em torno da estréia seja absurdo, mas até fazer Alice, o coelho, a rainha de copas e o chapeleiro maluco virarem o centro do universo já é um pouco demais. Nem mesmo começaram as filas pra comprar ingresso pra assisitr o filme e o tema ja ta saturado. Criatividade, meu povo, personalidade, minha gente! Bora deixar a Alice manjada de lado e dar uma chance pra Rapunzel ou pra Bela Adormecida.

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