quinta-feira, 28 de maio de 2009

Papo de surdo e mudo

Eu adoro escrever no blog, pra mim é uma válvula de escape pro bem e pro mal porque na maioria das vezes escrevo aqui sobre as coisas que me deixam indignada.
E mais do que escrever no blog, eu gosto de ler os comentários, não me importa se são de pessoas amigas e conhecidas ou de estranhos que passam por aqui e registram sua presença. Acho ótimo saber que to "falando" e que tem alguém me "ouvindo".
Pessoas que eu jamais imaginava que acessavam o meu blog e que encontro nesses acasos da vida, me dizem que me lêem sempre, mesmo que nunca tenham deixado um comentário. Acho jóia!
Mas pô, agora vou ter que dar uma reclamada: é muito chato escrever e não ter nenhum comentário pra ler depois. É como falar sozinha e eu não vejo muito sentido nisso. Não sei, eu não sou assim mesmo que não comente religiosamente em todos os blogs que acesso por dia, mas não consigo não deixar a minha opinião seja num blog ou num e-mail. Respondo sempre.
Meu namorado vive dizendo que eu sou tagarela e acho que sou mesmo, eu gosto de falar e por isso deixo meus comentários e minhas respostas espalhadas por aí. Nesse caso prefiro pecar pelo excesso do que pela falta e deixar alguém sem resposta.
Então, express yourself! Não me importo com comentários maldosos, aliás, me divirto com eles. Aqui não tem censura dá pra falar o que quiser.
Tô esperando.

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Minhas férias

Na época do colégio, quando iniciávamos um novo ano letivo, a professora sempre pedia no primeiro dia de aula que a gente fizesse uma redação descrevendo as nossas férias. Lembro direitinho do cheiro de caderno novo, da ponta afiada e intocada do lápis preto e dos braços debruçados sobre a folha de papel em branco, pronta pra receber todas as informações sobre as "minhas férias" (era sempre esse o título das famigeradas redações sobre o assunto).
Não to mais no colégio faz tempo, mas ainda saio de férias. E como ja disse aqui em posts anteriores, estou muito perto do meu próximo período de descanso remunerado.
E como estamos em plena era tecnológica onde tudo é feito na internet, para a internet e pela internet, resolvi criar um blog pra registrar as minhas férias. As nossas, porque não estarei sozinha nessa.
Com vocês, Europa em Família.
A gente te leva na mala. Então clique e venha com a gente.

Palito de dente

Aqui no meu local de trabalho a mulherada se puxa no visual para o bem e para o mal. Já fiz um post falando do dress code duvidoso da galera, mas tem algumas pessoas que até se empetecam na tentativa de “causar”. Tem duas meninas que se puxam mais que as outras e abusam das calças jeans embalagem à vácuo, das mini blusas, dos scparpins de salto finíssimo, dos mega acessórios, do make. E elas chamam a atenção de todo mundo, não existe a menor dúvida disso.
Mas ontem uma delas toda montada num look composto por calça jeans de marca famosa, sapato de salto agulha e bico fino, blusa com manga estilo morcego e maquiagem no capricho, cagou toda a tentativa de ser uma mulher elegante quando começou a palitar os dentes na mesa do refeitório depois do almoço. ECA!!!!!!!!
Quem me conhece há mais tempo sabe da minha aversão à palitos de dente. Se dependessem de mim, os donos de fábricas de palitos de dentes iriam pedir esmola nas esquinas porque eu acho O FIM DA VÁRZEA palitar os dentes, especialmente em público. Um homem fazendo isso é nojento; uma mulher é o cúmulo da porquice, do relaxamento, da falta de educação, de noção e de higiene, mesmo a ação tendo por objetivo a limpeza da boca. QUE NOJO!
Meu sonho dourado é recolher TODOS os palitos de dente fabricados NO MUNDO e fazer uma fogueira enorme pra queimá-los. Essa sim, seria a SANTA INQUISIÇÃO.

sexta-feira, 22 de maio de 2009

O Deus e o Diabo na Terra do Sol

Só agora, aos 32 anos de idade, é que to me dando conta de algumas funcionalidades minhas que eu nunca tinha percebido antes.
Por exemplo: eu começo sempre a semana como se tivesse um diabo grudado no corpo. Em primeiro lugar porque sofro da síndrome de Garfield e odeio segundas-feiras com todas as minhas forças. Ou seja, sou intratável nesse dia da semana e tudo o que eu mais gostaria de poder fazer é simplesmente ficar quieta no meu canto, interagindo o mínimo com o resto do mundo. Óbvio que isso não acontece, então, desculpa aí rapaziada.
Na terça eu sigo irada e mal humorada e meu terapeuta é que me atura. Já entro na sala metralhando as palavras e ele só se esquiva da saraivada de coisas que eu falo. Saio de lá mais leve e quase sonolenta depois de gastar a língua falando. Na sequência encontro as minhas amigas pra beber e falar bobagem, então o meu nível de stress começa a amenizar um pouco.
Na quarta eu alterno irritação máxima com bom humor , mas a vida só começa a ficar bela na quinta. Daí eu me transformo na Pollyana e acho tudo lindo. Fico mais tolerante, falo menos palavrões, tenho mais paciência e até aturo gente chata numa boa. A sexta-feira então é o ápice da minha felicidade, que dura até domingo de noite quando eu começo a ficar transtornada de novo.
E assim eu vou levando a vida e a vida vai me levando. Eu tento ser uma pessoa melhor a cada dia, eu tento ser menos enxaqueca e mais Pollyana, mas não consigo.

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Um belo dia resolvi mudar e fazer tudo o que eu queria fazer

Desmarquei a aula de costura e a cervejada que eu tinha combinado com uma amiga hoje a noite e resolvi que vou fazer aquilo que eu mais quero fazer nos últimos dias e não tenho conseguido: VOU PRA CASA!!!!! Felicidade plena por saber que vou poder curtir meu canto, cuidar das minhas coisas e relaxar um pouco tão logo eu saia do trabalho. Não vou precisar passar no supermercado e nem em qualquer outro lugar, pego o rumo direto pro meu lar doce lar.
Vou poder assistir aos canais da Net, cujo serviço eu pago mensalmente e não uso.
Vou poder tomar um banho quentinho e demorado.
Vou ter tempo de trocar os lençóis da cama.
Vou ressuscitar as plantas que moram comigo e que há dias não recebem uma gota d'água sequer.
Talvez até leia um livro que há meses está pegando poeira na mesinha ao lado da cama.
EU VOU PRA CASA.
Nem to acreditando.
Fui!!!!!!!!!!

quarta-feira, 20 de maio de 2009

What are you doing?

Tem alguns dias que eu não atualizo o blog, mas o motivo pra essa ausência é um só: falta de tempo.
Tá uma loucura a vida no trabalho e fora dele também. Não tem dia que eu não chegue em casa antes das 20h30 e sempre quando estou aqui tenho coisas pra fazer: uma louça esquecida na pia pra lavar, roupas espalhadas pra guardar, coisas pra organizar. Fora isso, tem dias em que tudo o que eu mais quero quando chego em casa é simplesmente ficar parada sem fazer nada. Mas isso é impossível, quase nunca consigo.

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Acho que a melhor coisa de morar sozinho é chegar em casa e encontrar as coisas exatamente como a gente as deixou. E a pior coisa de morar sozinho é chegar em casa e encontrar as coisas exatamente como a gente as deixou.

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Eu nunca consegui dormir no meio da cama. Sempre me embolo toda num canto, mesmo tendo à minha total disposição o espaço de uma cama de casal. Pois agora estou aprendendo a dormir no meio. E é bem bom!

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Twitter: meu novo vício depois do chiclete Mentos. Follow me: @LuzinhaR

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Eu vi o meu passado passar por mim.

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Graças a Deus um final de semana em casa me espera. Uma pena que dois dias pra descansar serão insuficientes. Tô tendo tilt já.

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Abobrinhas

Abandonei o vício do cigarro e compensei com outro: o vício do chiclete. Antes eu surtava se não tivesse uma carteira de cigarros na bolsa, mesmo que não quisesse fumar. Agora não posso pensar em não ter chicletes à tira colo. Antes eu dava preferência pro Marlboro Light, agora mudei: prefiro o Mentos Pure Fresh sabor menta verde. Antes eu gastava R$ 3,00 numa carteira de cigarros que me durava quase uma semana. Agora gasto quase R$ 5,00 num pote de chicletes que me dura 3 dias! Larguei o cigarro, mas fiquei mais pobre.

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Numa sexta-feira dessas a noite, estava já deitada, navegando na internet e falando com alguns amigos no MSN quando uma ex colega de agência que mora em Porto Alegre me chamou pra saber se eu tinha o endereço de uma amiga nossa que mora atualmente em Sampa. Eu disse que não e perguntei por quê ela queria aquela informação tão tarde da noite. Olhem a viagem: uma outra ex colega nossa que também está morando em Sampa, combinou de sair e estava na frente do prédio dela em São Paulo, mas não sabia o número do apartamento. Tentava, em vão, ligar pro celular da amiga, que só caía na caixa de mensagens. Então, ela resolveu ligar pra essa minha amiga do MSN pra saber se ela sabia o número do apartamento e como ela não sabia, me chamou pra perguntar. Resolvi então, ligar pra minha amiga de Sampa pra ver se conseguia avisar ela de que a outra estava lá embaixo esperando na frente do prédio. Ela atendeu e eu dei o recado. Resumo da história: não é magia, é tecnologia. Numa hora dessas eu fico só pensando como a gente viveu tanto tempo sem esses aparatos tecnológicos todos.

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E ontem a noite estava eu e meu namorado trafegando pela avenida Ipiranga quando no cruzamento com a Silva Só começamos a ouvir sirenes. Olhei pro lado e pra trás e não vi nenhuma ambulância, então segui em frente em direção à zona sul já que o sinal estava aberto pra mim. Meio minuto depois o barulho das sirenes ficou muito próximo e quando olhei pro lado, vi 3 camionetes escoltadas por batedores da Polícia Militar. Por um segundo fiquei pensando do que se tratava, até que vi os caras do Oasis dentro das camionetes. Banquei a tiete, abri o vidro e comecei a gritar avenida a fora enquanto dirigia e seguia os carros: Oasis, Oasis, Oasis! Meu namorado, passado na vergonha, me mandava calar a boca ao mesmo tempo que twitava o fato pro mundo. Não fosse pela minha total descompensada ele não teria post.

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Sopa de letrinhas

Aproveitei a previsão de frio e chuva pra esta semana pra dar título ao post e pra falar de um assunto que eu detesto: inverno.
Não vejo charme nenhum na estação, pelo contrário, acho que as pessoas se amontoam de roupas e ficam piores. Não acho nada charmoso ter meus braços imobilizados por um casaco a ponto de eu não conseguir dirigir direito.
Se não bastasse o frio ainda tem a chuva, uma constante no inverno gaúcho. Só acho a chuva uma delícia no domingo de manhã quando posso ouvir seus pingos caindo sobre o ar condicionado e permanecer deitada na cama ou arrastar as pantufas em casa o dia todo. Ou vai me dizer que tu gostas de andar na rua em dia de chuva? Acha um charme ficar com metade das calças ensopadas só por ter se deslocado do carro até a entrada da empresa? Acha legal encharcar todo o caminho por onde passa com um guarda-chuva pingando? Considera uma aventura dirigir toda enroupada e com um toró caindo lá fora?Não, né?
E festa no inverno? Que tal? Tenho dois casamentos nos próximos finais de semana e já senti que vou encarangar em ambos. Porque a moda é inteligente pra tudo, menos pra criar vestidos de festa de manga longa. Neguinha sempre tem que ir à festas de vestido alcinha, não importa se na rua faz -1ºC. Pelo menos a gente economiza no batom, já que a boca fica sempre roxa. Acho total deselegância casar no inverno. E nem venham me falar em casaco de pele porque isso ta totalmente contra a moda, que é ser ecológica e não matar os animaizinhos. Não adianta nada ir pro supermercado com eco bag e posar de consciente e depois ostentar uma raposa bem lustrosa no pescoço. Total contradição. Só tem uma coisa que eu acho um charme no inverno: tomar vinho. Só que eu não gosto de vinho, aliás, detesto.
Eu gosto mesmo é do verão e dos dias de sol e calor. Gosto dos chinelinhos, do biquíni, do shortinho e da regatinha. Gosto de dormir com a brisa suave do ventilador. Gosto do chopp tomado na calçada no final do dia. Graças a Deus terei 20 dias a menos de inverno este ano, já que passarei minhas férias de julho num lugar onde faz verão.
E viva o aquecimento global!!!!!

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Buffet de assuntos

Eu já falei aqui que eu não simpatizo com a Ivete Sangalo e muito menos com a Cláudia Leite. Essa última mostrou-se a mais sem noção das sem noções depois de aparecer pulando feito uma macaca em cima de um trio elétrico 30 dias depois de parir uma criança que ela chama de filho. E ela anunciou a sua decisão de “voltar a trabalhar”tão logo seu bebê nascesse como se isso fosse uma atitude heróica, como se ela fosse a Mulher Maravilha e estivesse gerando o Super Homem. Pobre coitada! Pior: pobre coitado do menino, que deve ser criado por babás e enfermeiras enquanto sua mãe dança feito uma idiota em cima de um caminhão pra ganhar a vida. Como se ganhar a vida no caso da Cláudia Leite fosse preciso., como se não bastasse a pequena fortuna que ela deve ter acumulado depois de tantos carnavais e CDs vendidos. Certamente ela poderia viver de lucros e rendas pelo menos até seu filho completar 5 anos, ela não é o tipo de mulher que é obrigada a abandonar a cria numa creche tão logo ela tenha 4 meses porque precisa voltar ao batente pra garantir o sustento da família. Não, a Claudia Leite não precisa disso. Aposto o que quiserem como a história vai se repetir com a Ivete Sangalo, cujo filho nascerá no final do ano. Ela já garantiu que estará aqui em Porto Alegre pulando feito macaca na festa do Centenário do Internacional que será dia 4 de dezembro. O bebê?? Virá junto e trará as enfermeiras. E todo mundo vai aplaudir e achar isso lindo e todos os jornais estamparão na capa o ato de bravura de mais uma retardada mental. É, o mundo ta mesmo perdido. E nem ousem me contrariar.

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Alguém já viu o novo filme do perfume Channel nº 5? Não? Então clique aqui e assista já. Uma palhinha: o famoso trem Expresso do Oriente é a locação, a trilha sonora é da Billie Holiday e a protagonista é a atriz francesa Audrey Tatou (a eterna Amélie Poulain).

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Eu sei dirigir e dormir ao mesmo tempo.

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Eu nunca vi o tal vídeo da Susan Boyle e sua inacreditável performance num concurso de calouros, a qual deixou os jurados de queixo caído. E nem vou ver. Mas sei cada detalhe da sua apresentação cantando uma música que faz parte do espetáculo Os Miseráveis. Simplesmente essa senhora foi assunto em T-O-D-O-S os sites, todos os jornais, todas as revistas, todas as rádios, emissoras de TV e rodinhas de amigos. Todo mundo só fala nisso e eu não sou todo mundo. Também já li sobre a Stephanie e sua performance a la Byoncé dos pobres que virou hit parade no You Tube. Assim como o vídeo da senhora Boyle, me recuso a ver. Porque uma coisa é certa: não é com a minha audiência que elas vão faturar.

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Em 9 semanas estarei de férias e bem longe do Brasil com a graça de Deus. Eu trabalho por duas razões: por dinheiro e por férias. Ou alguém achou que era tudo por amor?

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Sabe o que eu tenho vontade de fazer às vezes? Tenho vontade de ter um piti. Mas um piti daqueles. Um piti afu. Vontade de sair gritando, de mandar todo mundo longe, de chutar todos os paus de todas as barracas, de raspar o cabelo, juntar umas poucas roupas numa mochila, de pegar os passaportes na gaveta, bater a porta de casa, vender o carro na concessionária mais próxima, pegar um táxi até o aeroporto, comprar uma passagem no primeiro vôo pra bem longe e começar tudo de novo em outro lugar. Zerar a conta, sabe? Viver outra vida, fazer outras coisas, conhecer outras pessoas, falar outra lingua, ver outras paisagens.

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Não, eu não estou na TPM antes que alguém pergunte.