sexta-feira, 24 de setembro de 2010

All in one

Resolvi voltar a escrever aqui no blog, tava sentindo falta de expressar meus pensamentos com mais de 140 caracteres. Então, pra inaugurar este retorno de Jedi, vou mandar um post all in one daquilo que vem passando na minha cabecinha nesses últimos tempos.

As mulheres estão ficando chatas, insuportáveis no que tange os seus relacionamentos amorosos. Deve ser por isso que o número de homens gays tem crescido. Pudera, é melhor namorar alguém do mesmo sexo do que alguma mala do sexo oposto. Canso de ouvir nos banheiros da vida histórias de mulheres que são ciumentas ao extremo, que vasculham a vida dos namorados e maridos, que os proibem de jogar futebol, tomar cerveja com os amigos e até mesmo dar uma carona totalmente inocente pra colegas de trabalho. Ja ouvi até história de mulher surtada por causa de uma MALA-DIRETA. Sim, senhoras e senhores, tem mesmo muita gente louca nesse mundo. E quando eu ouço essas histórias escabrosas, eu me pergunto: pra que tudo isso? Pra evitar de serem traídas? Trocadas? Amigas, eu lamento muito assoprar o castelinho de conto de fadas que vocês criaram, mas isso não vai evitar que vocês tenham a cabeça enfeitada por um lindo par de chifres. Desistam e levem a vida mais levemente. Desencanem e deixem de encher o saco dos namorados, maridos e afins. Só duas coisas são certas nessa vida: o chifre e a morte. Tentar evitar o inevitável é perda de tempo e dá rugas.

Ao mesmo tempo que eu digo que as mulheres estão paranóicas em relação aos seus relacionamentos, eu vejo que os homens se submetem à essas sessões de tortura praticadas por suas namoradas, esposas e afins. Eles reclamam, mas no fundo eles gostam de ser tratados assim. Vide o número absurdamente alto de mulheres “loucas” casadas X o número absurdamente alto de mulheres “legais” solteiras. Acho que isso tem alguma coisa a ver com a maneira como eram tratados pelas mães, sempre sob voz de comando. Eu não entendo a paranóia das mulheres e a submissão dos homens. É por isso que eu tenho a impressão de que ficarei solteira pra todo o sempre.

Sabe, eu tenho admiração por essas pessoas materialmente desprendidas que conseguem viver e sobreviver nesse mundo tão materialista, onde mais é mais. Admiro pessoas que largam toda a parafernália tecnológica e moderna que tinham nas grandes cidades pra viver na beira de uma praia ou no meio do mato. Quando eu viajo de carro eu gosto de olhar as casas que ficam à beira da estrada e gosto de imaginar como vivem aquelas pessoas que moram ali. Será que elas são mais felizes que eu? Será que elas conseguem achar felicidade longe da internet, dos 200 canais da TV por assinatura, dos bons restaurantes e das baladas? Como será que elas passam os seus dias sem ter que enfrentar um trânsito caótico, sem ter que conciliar a agenda com os 50 compromissos diários? Tenho curiosidade em saber.

Nutro também uma admiração e uma pontinha de inveja por aquelas pessoas que simplesmente largam tudo, colocam meia dúzia de roupas numa mochila e se largam mundo afora para um período sabático. Como é que elas sobrevivem? Como pagam as contas e o que pensam do futuro? E quando o período sabático terminar, o que elas vão fazer? De onde elas tiram dinheiro e coragem pra se lançar assim, rumo ao desconhecido?

Eu aprendi na pele que na vida da gente tudo passa, tudo é superável, até mesmo aquilo que a gente acha que jamais vai conseguir suportar. No olho do furacão de fato é difícil achar uma saída, uma pontinha de luz. Mas furacões não são eternos. Porém as lembranças ficam eternamente gravadas na memória como uma tatuagem,

Um comentário:

Simonepin disse...

Oi "garota enxaqueca" - Lu, sou nova por aqui e estou adorando seu blog..Vc escreve incrivelmente bem. Bjos e volto logo!