quinta-feira, 15 de outubro de 2009

A vida como ela é

Uma das coisas chatas de morar sozinha é ficar à mercê do tempo/clima. Explico: há mais de um mês que só chove em Porto Alegre, raros são os dias de sol. Culpa do maldito El Niño. Então por causa disso, o volume de roupa suja se acumulou absurdamente na minha casa. Não tenho secadora e nem verba disponível pra ficar levando quilos e quilos de roupa na lavanderia. Terça-feira estava um dia de cinema, céu azulsíssimo, sol à pino e lá fui eu lavar toalhas de banho e lençóis que se debatiam no cesto de roupa suja. Lavei a noite e estendi na corda pelo lado de fora e torci muito pra que não chovesse até a hora de eu chegar em casa a noite. Ledo engano. Na tardinha o céu começou a mudar de cor e ficou preto e a chuvarada se armou. Amaldiçoei todos os santos e quase chorei lembrando das minhas roupas que já deveriam estar secas, mas que em breve voltariam a se encharcar por causa da chuva. Nesse momento sonhei muito em ter uma casa automatizada e que pudesse ser facilmente controlada por SMS ou por e-mail. Já pensou que beleza mandar um torpedo pra sua própria casa e ter as roupas recolhidas do varal automaticamente? Sonho de consumo! Na falta desta possibilidade não pensei duas vezes e saí mais cedo do trabalho pra chegar em casa antes da chuva e salvar as minhas roupas. Venci a maratona e cheguei a tempo.

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Se tem uma coisa que eu acho inadmissível, depois de palitar os dentes, é gente que ainda joga lixo pela janela do carro em via pública. Acho uma involução porque desde o tempo da minha tataravó esse assunto já é discutido. Numa época em que se fala de créditos de carbono, sustentabilidade e sacolas ecológicas, jogar lixo pela janela do carro já datou e ponto, não se tolera. Mas é impressionante que ainda hoje muita, mas muita gente ainda comete essa falta gravíssima. Dia desses uma porca mulher descaradamente abriu a janela do seu automóvel e jogou o papel em pleno Tunel da Conceição. Não tive dúvida: emparelhei meu carro com o dela, abri a janela e gritei: PORCA!!!!!!! Outro dia eu vinha pela Castelo Branco e um bacana numa dessas camionetes mega caras fez a mesma coisa: abriu o vidro e jogou um papel. De que adianta andar em carro do ano e ser porco? E o pior é que esses relaxados que jogam lixo na rua ainda acham um absurdo quando chove e a cidade alaga. Mas quero muito é que morram afogados na próxima enchente!

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Vergonha alheia de ontem a noite: Luciana Gimenez, aquela suuuuuuuper carismática apresentadora de TV, entrevistando uma cantora qualquer no seu programa da Rede TV, pergunta o que ela costuma cantar no chuveiro. A moça titubeia e fica sem saber o que responder. Luciana Gimenez então sai com essa: “então vamos fingir que eu sou o chuveiro”, e se para atrás da moça cantora e fica mexendo as mãos e fazendo barulho de chuveiro e pede que a coitada cante pra ela. RÍDICULA!!!!! Vergonha alheia que eu fiquei vendo a cena e só me fez constatar mais uma vez que a Luciana Gimenez é uma simplória.

2 comentários:

Gislaine Marques disse...

Odeeeeeeeeio gente que joga lixo no chão, especialmente pela janela do carro. Até em amigo eu já dei mijada por isso! Mas tbm fico de cara quando caminho quadras e quadras e não tem lixeira pública para eu largar o chiclete ou o papel. :S Beijos!

Joana disse...

Gostei do teu blog!